terça-feira, janeiro 22, 2008

relato do meu acidente à companhia de seguros XXX


Como pedem constatar tive um pequeno acidente
"Caros Senhores das Companhias de Seguros,
No outro dia, estava muito bem a trabalhar na pachacha de uma amiga, quando se dá um daqueles imprevistos que só não acontece a quem não fode. Estava deitado de costas, numa das minhas posições preferidas, que permite continuar a ver o futebol por cima do ombro dela. Ela, a gozar o madeiro do Pipi (de tal maneira que os mamilos dela para mais de meia hora que estavam como dois pitons de alumínio), saltava freneticamente em cima de mim, como se em vez de caralho eu tivesse uma mola. Tudo bem, estou habituado, havia de me vingar dela no enrabanço. Sucede que não chegámos tão longe. A meio da pinocada, ela descontrola-se e salta alto de mais. Ao ultrapassar o meio metro, desenfia o espigão da senaita e, ao cair, como me tinha desviado para ver uma repetição de um fora-de-jogo que a cabeça dela entretanto obstruira, a crica aterra três centímetros ao lado. Foi o suficiente para me escangalhar o madeiro de encontro à virilha. Na peixeirada que foi a discussão posterior, ninguém assumiu a culpa.
-Puta do caralho, então não vês por onde a tua cona anda? - disse eu.
-Tu é que mexeste a pila sem fazer sinal! - retorquiu ela.
-Mas eu tinha prioridade, ó foda-se! Já viste o que é que fizeste? Deste-me para aqui uma trancada tal que fiquei com a picha toda empenada!- disse eu, tentando fazê-la sentir-se culpada. Não serviu de nada.
-Bem feita! Tens a mania de andar por aí a abrir, sem prestar atenção! Julgas-te o Fangio da foda, ou quê?
Claro que não chegámos a conclusão nenhuma. Ela ainda sugeriu chamarmos um GNR, mas eu disse:
-Estás doida, pá? 0 teu pai ainda está lixado comigo por causa das fotografias que tirei à tua mãe!
Maneiras que me fui embora, com um saco de gelo preso nas cuecas e a picha a fazer um ângulo que nem o cabrão do Pitágoras sabia que existia. A dôr era tanta que, durante a noite passada em claro, cheguei a pensar, por mais de uma vez, que antes a morte que tal foda. Mas depois passou-me. A vontade de não foder, isto é. A dôr continuou. É baseado nesta experiência que vos faço uma sugestão para um produto que deviam acrescentar às vossas carteiras de seguros. Falo do Seguro Contra Acidentes de Foda. Qualquer gajo que dê berlaitadas está sujeito a de vez em quando sofrer as contingências de andar aí com a picha ao Deus-dará. Há por aí muita cona mal guiada, e isso é um perigo para quem fode. Proponho, por isso, que criem uma Declaração Amigável de Acidente de Foda, a preencher pelos dois intervenientes. Dois ou mais, porque às vezes estas merdas acontecem numa seruba. Depois, uma Comissão Arbitral decide quem tem razão. A declaração será em tudo igual à de um acidente automóvel: elementos dos fodilhões, circunstância do acidente, danos materiais, croquis da espeta etc. Exemplifico com o meu caso. Terei o cuidado de usar terminologia condicente com o formalismo de um documento do tipo que apresento agora.

DADOS PESSOAIS
Fodilhão A: Pipi. Conduz: uma picha grossa, com dois tomates em forma de bolota (o esquerdo) e feijão branco (o direito)
Fodilhão B: de Merda, Vaca. Conduz: uma pachacha lassa, rapadinha de três dias.
CIRCUNSTÂNCIAS DO ACIDENTE

Fodia-se numa cama de solteiro, ali às Olaias. Lençóis cor-de-rosa, manchados. Antes do orgasmo, o caralho desenfia-se da cona e é prensado entre a virilha do Fodilhão A e a virilha do Fodilhão B.
DANOS MATERIAIS
Fodilhäo A: dores do caralho no caralho; colhão esquerdo dorido.
Fodilhão B: dificuldade em comer, dois dentes partidos e um olho negro.
ESQUEMA DO ACIDENTE
Aqui estou em vantagem, uma vez que, sem a gaja saber, estava a filmar o pinanço com um telefone e basta-me portanto mostrar as fotos. Para o fodilhão comum, que ainda não aderiu às novas tecnologias, o croquis ainda dá para uma meia hora bem passada a desenhar coninhas e pichotas.
Bem, executivos do caralho, vejam lá o que é que podem fazer.
Atenciosamente, Pipi"




Exmo. Sr. Pipi
Antes de mais, queríamos agradecer-lhe, ter-nos comunicado o seu acidente. Após criteriosa análise do mesmo, vimos por este meio emitir o nosso parecer sobre o mesmo, não sem antes, lamentar o sucedido ao seu Marsápio, e desejar-lhe rápidas melhoras, da sua tala mecânica, contudo, como você referiu, e bem, são coisas que só não acontecem, a quem não fode! Surgem aqui no entanto, umas questões pertinentes... Realmente, pelo que descreve, parece que a sua parceira não respeitou a distância de segurança, e saltou para além dos limites da vara. Porém, aquando da aterragem, houve uma deslocação do seu caralho, que de facto não veio assegurar uma aterragem segura, à piriquita da sua parceira. Portanto, se por um lado, a piriquita não esteve muito bem, convinhamos que o seu caralho, também não esteve melhor.
Propunha então, que entrassem em acordo, e resolvessem isso com uma foeirada à antiga, com três, quatro entaladelas, no máximo, para não se correr o risco, de vergar a mola novamente.
Em futuros incursos da ensaboadela da minhoca, propunha que tomassem também algumas precauções, nomeadamente:
- Não iniciar a marcha, sem a devida lubrificação, especialmente se estivermos a falar em cavalgada anal, pois pode "engatar", e fica-se ali numa situação algo embaraçosa, onde não se pode andar nem para a frente nem para trás, correndo o risco de esgaçar o nabo de forma agreste.
- Respeitar SEMPRE, a voz de comando! Quando ele diz, lambuza-me o cano, ela não pode estar a pensar em cavalgada anal, é uma questão de respeito mútuo, que pode prevenir muitos acidentes.
- Sinalizar SEMPRE as manobras. Aqui, a sinalização deveria ser combinada entre ambos, valeria tudo, a título de exemplo, deixo duas sugestões, uma para ele, e outra para ela. Quando ela quisesse, que ele parasse de lhe malhar na truta, dar-lhe-ia um aconchego nos túbaros. Quando ele quisesse, que ela parasse de lhe trincar o salpicão, dar-lhe-ia uma pichotada no olho esquerdo.
- Montar uma sela no quadril da sua parceira, e umas rédeas, não seria de todo, uma hipótese a pôr de parte, pois desta forma, a montada seria efectuada com mais segurança, e proporcionaria uma "pegada" à rodeo, sem receio de partir o caralho, típico duma queda mais aparatosa
- Foder sempre que possível, em camas de casal, pois a ausência de espaço, pode revelar-se uma grande condicionante ao desempenho sexual, é a mesma coisa que imaginar um cavalo lusitano, solto na nossa sala de estar! Há que dar espaço e liberdade, ao Sr. Mangalho, para que este possa dar azo à criatividade, e usufruir do canal da mancha em toda a sua amplitude.
Seguindo algumas das nossas sugestões, penso que estarão então reunidas, as condições necessárias a uma cavalgada segura, e sem receios!
Quanto ao Seguro Contra Acidentes de Foda, podemos-lhe dizer que a sua sugestão está a ser merecedora da nossa mais criteriosa análise, e já estamos inclusivé, a elaborar uma apólice que contemple esta actividade específica.
Com os melhores cumprimentos,
Atentamente
CONA(Comissão Orientadora de Novas Apólices)